terça-feira, 6 de abril de 2010

A ação afirmativa no mundo

  • Os programas para os menos afortunados recebem a denominação de ação afirmativa nos Estados Unidos, ou são chamados de "discriminação positiva" na Inglaterra e na Índia.
  • O ressurgimento de preferências para grupos em sociedades comprometidas com a igualdade perante a lei vem acompanhada de declarações de que tais preferências seriam temporárias.
  • O termo "ação afirmativa" surgiu em um decreto do presidente John Kennedy para assegurar que os candidatos fossem contratados e os empregados fossem tratados no trabalho sem levar em conta cor, credo ou origem nacional.

Grupos preferenciais e não-preferenciais

  • Uma das relações dos integrantes dos grupos não-preferenciais tem sido a auto-classificação como membros dos grupos preferenciais.
  • O número dos que se declararam índios americanos no censo durante a era da ação afirmativa cresceu a uma taxa que ultrapassou qualquer estimativa de crescimento biológico.
  • Outra reação individual às políticas preferenciais tem sido o uso de alguém do grupo preferencial como "testa-de-ferro" para obtenção de tratamento preferencial nos negócios, tais como contratos com o governo ou outros benefícios desejados.

Relações Intergrupos

  • Um ponto negativo da política de ação afirmativa é o ressentimento causado em quem se sente prejudicado.

Ação afirmativa na Índia

  • A Índia é a maior sociedade multiétnica do mundo e também a mais socialmente fragmentada.
  • O sistema de cotas eliminou qualquer boa vontade que as castas superiores tivessem pelas mais baixas.

Tratamentos preferenciais na prática

  • Em educação superior, a maioria dos intocáveis e das tribos em atraso não conseguiu preencher as cotas a que tinham direito, mesmo quando o governo concedia bolsas de estudo.
  • Nenhum dos estudantes preferencialmente admitidos em seis escolas conseguiu acompanhar os cursos, e a maioria não conseguiu notas suficientes para continuar nas instituições.

Grupos não-preferenciais

  • Todo o sistema de cotas pesa fortemente sobre os indivíduos das castas mais elevadas que não possuem riqueza e que, portanto, dependem do acesso à educação para ascenção profissional.

Conclusão:

Custo do sistema de cotas:

  • Perda de eficiência com a colocação de pessoas menos qualificadas em determinados cargos.
  • Ingresso em Universidades para as quais os indivíduos não estão preparados.
  • Crescente hostilidade intergrupos, com violência e mortes.

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