terça-feira, 30 de março de 2010

Política de cotas: Polêmica


Bom, um dos motivos de ter escolhido o curso de "Relações Internacionais", foi por me identificar com a área de Humanas. Dentre nossas matérias, há a de Antropologia. Logo me identifiquei com a aula e hoje é a minha preferida. Pra quem não sabe Antropologia consiste no estudo do HOMEM.

Pois bem, um dos assuntos citados na aula foi o da política de cotas no Brasil.

  1. Justo ou injusto?
  2. Quem fica dentro e quem fica fora?

Vamos identificar essas questões, mas antes voltaremos um pouquinho na história.

O processo de colonização do Brasil foi baseado, como todos sabem, na vinda de portugueses para cá, onde já habitavam os índios. Houve então um processo de dizimação dos reais "descobridores" de nossa terra. Além da escravização de alguns deles, foram então importados da África, escravos negros, para trabalharem aqui no cultivo e exploração de recursos naturais.

O que muita gente esquece, é que os negros que para cá vieram já eram escravos na própria África. Ou seja: negros escravizaram negros. E também é fato que existiam por todo o mundo, escravos brancos, prisioneiros de guerra ou similar. Ou seja: brancos escravizando brancos. Então a escravidão não foi um conflito étnico. É claro que em sua maioria era o branco escravizando o negro, mas isso não era regra, de forma alguma. Assim como tinha o negro escravizando o branco também e por aí vai.

Outra coisa que podemos lembrar: os portugueses tinham forte influência mulçumana, tendo assim tendências poligâmicas. Pois bem, o que acontece quando um povo com essa tendência chega a um local onde também não há regras quanto o envolvimento sexual? E onde, diga-se de passagem, havia índias correndo nuas por todos os cantos? Bem, caros leitores, a resposta é um pouco óbvia, rs. Juntou a fome com a vontade de comer - tenho noção do trocadilho, rs. Muitos acham que a libertinagem era bem mais predominante nos povos "primitivos" que aqui habitavam, mas poucos sabem que os portugueses já carregavam consigo o, digamos, fogo nas calças de uma maneira ainda mais acentuada e maliciavam muito mais o sexo em si.

Portanto não houve qualquer preconceito da parte dos nossos ascendentes. Pelo contrário, a formação da identidade brasileira foi marcada pela MISCIGENAÇÃO. Os brancos, os negros, os índios, todos já com tendências fortes a poligamia, facilitaram desse modo a criação do nosso povo.

Como já foi provado pela ciência, não existem RAÇAS. Raça quem tem é cavalo, cachorro. Existe uma única raça: a raça HUMANA. Mas existe muita gente que não consegue aceitar essa ideia. E infelizmente o preconceito está bastante enraizado no Brasil de hoje em dia. E tudo isso por uma simples diferença no nível de melanina.

O preconceito e a ideia de raça são recentes na história do homem. Surgiram no século XIX, com a Era Moderna. Foi explicado na aula como surgiu mas não to lembrando, perdoem minha esclerose. Mas eu volto a isso depois.

Eu sei que, foi difundida a ideia de que os negros são seres inferiores. Por que? Simplesmente um grupo de brancos - claro - fez uma experiência para medir o QI das duas etnias. Aí obtiveram o resultado de que o negro tem um QI mais baixo. Mas por que isso aconteceu? Simples. Ele fez o teste com um negro de classe social inferior ao do branco. Logicamente o cara com mais dinheiro tem mais estudo. Logo, teria condições de ter um QI mais elevado.

Depois desse apanhado, podemos concluir que a divisão dos brasileiros em raças é muito errado! Logo, as cotas não deveriam existir. Foram criadas porque, devido a questões históricas, a maioria da população pobre e com menos conhecimento, é negra. Logo, essa parcela da população tem mais dificuldade de acessar as faculdades públicas que exigem que o aluno reúna uma grande quantidade de conhecimento. Foram criadas cotas, então, para facilitar a entrada dessas pessoas. Bem, aí começam a criar cota pra tudo, pra filho de não sei quem e por ai vai. O que acontece é que, com essa "regalia", muita gente vai tentar de estratagemas para entrar pelo jeito mais fácil também. E outra: como definir quem é negro no Brasil? Um país onde todos descendem da mistura do negro, do branco e do índio? É uma questão muito complicada...

E o branco pobre? Ta ferrado né, coitado?

E agora são criadas as cotas não só nas universidades, mas nos ambientes de trabalho, em programas de TV, etc.
E isso cria nas pessoas a tendência de querer participar também desses privilégios.
Um exemplo disso é que foi feito um recenceamento da quantidade de índios que tivessem 15 anos anos. Ai dez anos depois foram ver quantos indios existiam de 25 anos. O resultado foi que o numero era o dobro da pesquisa anterior, rs. Ou seja: os índios se reproduziram assexuadamente né? Brotaram da terra.

Todos vão querer se incluir nas cotas.
Não pode existir essa diferenciação por raça, mesmo muita gente nem sabendo que esse conceito não pode e não deve existir.

Mas quem vai abrir os olhos da população? O político que quer ganhar votos criando cotas?

É, não vai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário